Sejam Bem-Vindos

Este blog tem como objetivo apresentar a todos os leitores a Arte e sua História em diversas civilizações e épocas. Os textos terão 5 imagens e sua explicação a baixo, para que possam conhecer assim, mais sobre o nosso passado.



segunda-feira, 21 de junho de 2010

Renascença Italiana

A referência inicial é a região, centrado nas cidades de Florença e Siena. Espalhou-se depois para o sul, tendo um impacto muito si

gnificativo sobre Roma, que foi praticamente reconstruída, em sua maior parte, sob a tutela dos Sumo Pontífices da Igreja Católica Romana que ocuparam a Cátedra de São Pedro no período, especialmente Sisto IV.

Foi um momento de grandes realizações culturais, do aparecimento de nomes como: Petrarca, Baldassare Castiglione e Maquiavel na liter

atura; Leonardo da Vinci, Botticelli, Michelangelo, Rafael e toda uma gama imensa de grandes mestres nas artes plásticas. Um período de grandes realizações arquitetônicas: do domo de igreja de Santa Maria del Fiore, de Brunelleschi em Florença e a Basílica de São Pedro em Roma: e outras tantas, distanciadas do G

ótico, vêm a lume.


Arquitetura

Em Florença inicia-se o desenvolvimento do novo estilo arquitetônico. Uma das primeiras construções a apresentar as caracterís ticas renascentistas são as projetadas por Filippo Brunelleschi, basicamente, a rquitetura religiosa como o Il Duomo da Basílica de Santa Maria del Fiore e a Capela de Pazzi.

Pintura

Os pintores do Renascimento italiano, embora liga dos a cortes par ticulares e leais a certas cidades, viajaram por toda Itália, muitas vezes ocupando status de diplomatas e disseminando idéias artísticas e filosóficas. A cidade que é considerada o berço do Renascimento, e particularmente da pintura do Renascimento, é Florença.
O Renascimento na Itália começou de forma gradual e seus p rimórdios se evidenciam na arte de Giotto. A busca pela precisão científica e pelo maior realismo culminou no equilíbrio de Rafael e Michelangelo. A influência do Humanismo reflete-se na variedade de temas temporais. Na fase final da Renascença, o Maneirismo tornou-se o estilo dominante.

Escultura


A escultura do Renascimento italiano compreende o período aproximado entre fins do século XIV e o início do século XVI, quando a escultura italiana expressou uma reação contra os princípios estéticos do Gótico e, assim

ilando a influência da arte da Antiguidade clássica, do humanismo e do racionalismo, desenvolveu um estilo que fundiu elementos naturalistas e outros idealistas em proporções variáveis. As principais características da escultura renascentista italiana foram a sua definição como uma das formas de aquisição de conhecimento e como um instrumento de educação ética do público, e a sua preocupação de integrar a oposição entre o interesse pela observação direta da Natureza e os conceitos estéticos idealistas desenvolvi

dos pelo humanismo. Numa época em que o homem foi colocado no centro do universo, sua representação assumiu também um papel central, com a consequência de fazer florescer os gêneros do nu artístico e do retrato, que desde o fim do Império Romano haviam caído no esquecimento. Também foi retomada a temática mitológica, foi estabelecido um corpo de teoria para legitimar e orientar a arte do período, e foi enfatizada a

estreita associação entre conhecimento teórico e uma rigorosa disciplina de trabalho prático como a ferramenta indispensável para a criação de uma obra de arte qualificada. A escultura do Renascimento italiano em suas três primeiras fases foi dominada pela influência da escola da Toscana, cujo foco era Florença, então o maior centro cultural italiano e uma referência para todo o continente europeu. A fase final foi conduzida por Roma, na época engajada em um projeto de afirmação da universalidade da autoridade do papado como o herdeiro tanto de São Pedro como do Império Romano.


domingo, 20 de junho de 2010

Arte pré-colombiana


Definição

Consideram-se arte pré-colombiana as manifestações artísticas dos povos nativos da América espanhola antes da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492. Tudo o que resta das grandes civilizações do período anterior à colonização do continente americano pelos europeus é sua "arte". Neste caso "arte" compreende objetos com funções definidas, em geral mágica ou religiosa, e também artigos simplesmente belos, criados para decoração. Fazem parte do universo artístico dessas civilizações tanto os templos e casas quanto as esculturas, relevos, pinturas, utensílios domésticos, objetos ornamentais, amuletos e tecidos. De autoria desconhecida, as obras são realizadas por artífices, cuja tarefa é transpor para os materiais (pedra, barro, metal etc.) padrões de representação predeterminados pelas crenças ou ciências de cada povo. Entre os estudiosos, a identificação, a interpretação e a comparação dos sistemas de representação dos povos ameríndios servem para classificá-los e decifrar um pouco de sua cultura como um todo.

Arte Românica



Arte românica é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII, durante o período da história da arte comumente conhecido como "românico". O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa e foi o primeiro depois da queda do Império Romano a apresentar características comuns em várias regiões. Até então a arte tinha se fragmentado em vários estilos, sendo o românico o primeiro a trazer uma unidade nesse panorama.

Características

Haverá diferenças entre a arte executada nas diversas regiões européias, de acordo com as influências regionais recebidas, mas haverá também uma série de características comuns, que definem o estilo românico.
As igrejas serão as maiores até então, e para que isso seja possível haverá uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra será empregada na construção e o telhado de madeira será trocado por abóbadas de berço e de aresta., mais condizentes com uma igreja que representa a fortaleza de Deus.
Ao contrário da arte paleocristã, as igrejas serão ricamente decoradas externamente. A escultura em pedra em grande escala renasce pela primeira vez desde os romanos, atrelada à arquitetura, assim como a pintura. A escultura e a pintura serão carregadas de esquematização e simbolismo, típico de um período em que o artista aprende a representar o que sente, e não somente o que vê.

Arquitetura

A arquitectura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitectónicos seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves (geralmente três), colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal (mesmo que muitas das igrejas sejam bem altas). As paredes são cegas, pois não é possível, ou é muito difícil, abrir grandes janelas nas paredes, já que elas servem como estrutura e suportam todo o tecto. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, e pintura parietal nas ábsides e abóbadas das naves.


Saint-Sernin de Toulouse, uma igreja de peregrinação.


Escultura

A escultura renasceu no românico, depois de muitos anos esquecida. Seu apogeu se dá no século XII, quando inicia um estilo realista, mas simbólico, que antecipa o estilo gótico. A escultura é sempre condicionada à arquitetura e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras entalhadas têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica parte também a idéia de esquematização.


Capitel Romanico
Pintura

A pintura não se destacou tanto quanto a arquitetura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A pintura parietal, ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitetura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didática. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo.


Iluminura de Paulo

sábado, 19 de junho de 2010



Arte Gótica




Arquitetura


A arquitetura expressa a grandiosidade, a crença na existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, projetando-se na direção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas.
A rosácea é um elemento arquitetônico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construídas entre os séculos XII e XIV. Outros elementos característicos da arquitetura gótica são os arcos góticos ou ogivais e os vitrais coloridíssimos que filtram a luminosidade para o interior da igreja.
As catedrais góticas mais conhecidas são: Catedral de Notre Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.



Escultura

As esculturas estão ligadas à arquitetura e se alongam para o alto, demonstrando verticalidade, alongamento exagerado das formas, e as feições são caracterizadas de formas a que o fiel possa reconhecer facilmente a personagem representada, exercendo a função de ilustrar os ensinamentos propostos pela igreja.




Iluminura

Durante o século XII e até o século XV, a arte ganhou forma de expressão também nos objetos preciosos e nos ricos manuscritos ilustrados. Os copistas dedicavam-se à transcrição dos textos sobre as páginas. Ao realizar essa tarefa, deixavam espaços para que os artistas fizessem as ilustrações, os cabeçalhos, os títulos ou as letras maiúsculas com que se iniciava um texto..
Da observação dos manuscritos ilustrados podemos tirar duas conclusões: a primeira é a compreensão do caráter individualista que a arte da ilustração ganhava, pois destinava-se aos poucos possuidores das obras copiadas, a segunda é que os artistas ilustradores do período gótico tornaram-se tão habilidosos na representação do espaço tridimensional e na compreensão analítica de uma cena, que seus trabalhos acabaram influenciando outros pintores.



Pintura

A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos XII, XIV e no início do século XV, quando começou a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento. Sua principal particularidade foi a procura o realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para cima, em direção ao plano celeste.