Arte no Egito
A arte egípcia teve como manifestação artística sua supremacia na religião durante um longo período de tempo, se estendendo aproximadamente pelos últimos 3000 anos a.C e demarcando diferentes épocas que auxiliam na diversificação de diferentes variedades estílisticas: Império Antigo, Império Médio, Império Novo.
No Império Antigo surge a arquitetura monumental e a vincada noção egípcia de eternidade vinculada ao faraó. No que diz respeito à escultura podem ser estabelecidas diferenças de concepção entre a estatuária real e a estatuária de particulares, onde uma tem imponência enquanto a outra possui um maior realismo. A imagem a seguir é a representação de uma tríade de Menkauré, antigo rei do Egito.
Ja no Império Médio, a expressão humana na escultura vai ganhar uma nova dimensão e realismo nesta época. Mesmo a representação bidimensional perde a sua dependência dos cânones adoptando uma maior naturalidade e mesmo noções de profundidade tridimensional. Nesta época criam-se esfinges reais nas quais o rosto do monarca surge emoldurado por uma juba, como é o caso de uma esfinge de Amenemhat III.
Foi na capital do Império Novo, a cidade de Tebas, que se ergueram os grandes edifícios desta época. A divindade da cidade era Amon e seu principal centro de culto era o Templo de Karnak, ao qual praticamente todos os monarcas do Império Novo procuram acrescentar estruturas como pilones.
A arte de Amarna
As obras deste período têm maior fluidez e flexibilidade. Principalmente na escultura assumem-se formas orgânicas e pouco geométricas, que atingem por vezes aspectos de caricatura. Os membros da família real são representados em cenas da vida familiar com crânios alongados. Abaixo duas imagens representando a arte Amarna, o Busto de Nefertiti e o Busto de Akhenaton: